segunda-feira, 14 de junho de 2010

Não há quem possa entender os trinta minutos que duraram para sempre.
E nada vai poder arrancar todas as cicatrizes que ainda estão na lembrança.
Perfeitas como um filme de horror.
E ninguém vai conseguir entender como ainda me sinto.
E como ainda há motivos para viver, eu me sacrifico.
Mas, não posso mais prometer brilhos nos olhos,
Nem sorrisos de criança,
Eu não sou mais.
O corpo virando mulher
Não teve a primeira chance.
E toda uma vida violada.
Esquecer todas as lembranças,
Seguir em frente,
Facil dizer,
Facil ouvir.
Dificil tirar as marcas da mente,
Dificil negar.
Mas ainda há motivos para viver,
Eu me sacrifico